Com o advento do positivismo, onde August Comte sentiu a necessidade de analisar a sociedade de uma forma mais concreta, seu objetivo era colocar em prática o que antes era teoria.
Comte faz uma crítica à anarquia intelectual, pois para ele tudo deveria estar em perfeita ordem para alcançar o progresso. O positivismo substituiria a estéril agitação política por um movimento mental, ou seja, uma reforma das mentalidades.
Segundo o positivismo, o homem que é positivo consegue responder melhor às necessidades do mercado, pois essa ideologia visa forjar homens e mulheres que se ajustem voluntariamente.
Para Comte, era de extrema importância transformar o tipo de educação existente na época por uma mais abrangente tanto para os proletariados como para as classes governantes, pois até então só se estudava a literatura e a metafísica, consideradas mais importantes. A ideia era fazer com que a educação fosse capaz de selecionar os problemas reais, unindo o conhecimento e a técnica para transformar a sociedade.
De acordo com a ordem e o progresso, Comte defendia a tese de que o governo deveria ser forte e efetivo para atender todas as necessidades dos cidadãos e estes deveriam trabalhar com a sensação de alívio e dever cumprido. Isso reforçava o gosto pelo trabalho prático e tornava o trabalhador mais propenso a aceitar o seu lugar na sociedade, afastando-os da anarquia e das ambições materiais.
Moral religiosa não se encaixava no plano de ideias de Comte, pois o positivismo visa a coletividade enquanto o contexto de salvação seria individual. A ideia de felicidade para Comte está associado ao bem estar público.