Elites intelectuales, política dictatorial y organización del Estado en Brasil
Sociologia

Elites intelectuales, política dictatorial y organización del Estado en Brasil


[Carlos Goldgrub.
Pirelli/MASP]

Paper apresentado nas Jornadas Elites intelectuales y formación del Estado. Buenos Aires: Instituto de Desarrollo Económico y Social/ Universidad de SanAndrés/ Universidad Nacional de San Martín/ Instituto de Altos Estudios Sociales, abr. 2009. A aparecer como capítulo de livro na Argentina.

Elites intelectuales, política dictatorial y organización del Estado en Brasil: una sociología del campo burocrático

Adriano Codato

O objetivo deste capítulo é descrever, com base nas biografias coletivas de certo grupo de elite, a emergência de um tipo social especial no interior das classes dirigentes no Brasil durante as décadas de 1930 e 1940: os técnicos-políticos do autoritarismo varguista. Essas duas décadas, mais a década de 1950, correspondem, grosso modo, aos anos de construção institucional e modernização administrativa do Estado brasileiro, de aprofundamento da industrialização capitalista e de formação e ascensão de uma elite estatal especializada, com um contorno supostamente técnico, profissional e apolítico. Essa elite ?intelectual? foi incumbida gerir aquele Estado e colaborar no processo de governo.

O problema específico que pretendo discutir aqui diz respeito à relação entre uma determinada elite ? a elite paulista ? e os novos parâmetros de investidura no campo burocrático. Meu interesse é enfatizar as regularidades presentes nas biografias desses operadores políticos que ocuparam as cadeiras do Departamento Administrativo do estado de São Paulo nos anos quarenta. Através do perfil desses agentes, sustento que é possível ter acesso, ao menos parcialmente, ao sentido e à direção da transformação do universo político brasileiro durante a Era Vargas.

O capítulo está dividido em três partes.

Na primeira, retomo a questão da elite política paulista do ponto exato em que Joseph Love a deixou. O propósito é verificar as propriedades políticas e sociais da classe dirigente estadual depois do terremoto que foi a Revolução de 1930, a derrota no Levante Constitucionalista e o advento da ditadura do Estado Novo. Na segunda parte discuto se a ascensão de uma pequena elite com uma configuração mais técnica ou ?intelectual?, onde o saber jurídico é o seu capital principal, constitui uma espécie de república de advogados, em substituição à república oligárquica. Na última parte do ensaio proponho, com base nos dados apresentados, uma interpretação das três dimensões em que se pode verificar o câmbio social, profissional e político da elite estatal de São Paulo.

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