O Funcionalismo de Émile Durkheim retrata uma sociedade totalmente explorada tanto psicologicamente como fisicamente em relação à divisão do trabalho. Para o autor, os trabalhadores deveriam exercer a sua profissão, sempre visando o coletivo, visto pelo prisma da solidariedade, que era o elemento central na organização da sociedade.
Com o pensamento Funcionalista (de importância e de uma função específica na sociedade), os trabalhadores, desde os mais explorados, não se rebelavam contra o sistema e nem faziam algo para crescer profissionalmente. Assim se dava a ?luta pacífica pela vida? no contexto de intensificação do volume e densidade material e moral das sociedades, ou seja, mesmo com o a expansão do capitalismo, os trabalhadores por um pensamento cartesiano, seguiam seus valores e a moral que lhe eram impostos desde sempre.
Durkheim tinha uma base muito forte na filosofia de Comte da ?ordem e progresso?, e para o autor do Funcionalismo, o equilíbrio social só ocorria com o trabalho e com a negação de si mesmo, ou seja, incumbir o pensamento de que um indivíduo precisa do outro para manter sua função social.
Atualmente, essa ideologia é notória em nossa sociedade e infelizmente ainda existe exploração em relação ao ser humano. Enquanto fizermos parte desse sistema capitalista, sempre existirão desigualdades. Não que tenha que deixar de haver passividade, mas acredito que as pessoas não devam aceitar tudo o que lhe são impostas, mas sim lutar pelos seus direitos e ideais, ou melhor, pela justiça social. Enquanto existir o pensamento apenas de luta pacífica pela vida só vamos concordar com tudo o que esse sistema nos impõe e nos afeta.