Sociologia
Tendemos a continuar um país que não se governa...
Numa época em que a crise, por vezes empolada em demasia, nos entra pela porta dentro, o futuro passa pelo empreendedorismo. Claro que o empreendedorismo implica risco, mudança, o ser ?desviante? do pensamento instituído, ou seja, sendo palavras de ordem: o desinvestimento e a recessão económica, o facto de alguém estar no mercado, como investidor (capitais próprios, criador de postos de trabalho, dinamização regional, etc.), caracteriza-o como detentor de um comportamento, que se afasta das normas, admitidas.
Tal como dizia o poeta ?Eles não sabem, nem sonham? que o sonho comanda a vida? que sempre que um homem sonha? o mundo pula e avança? como bola colorida? entre as mãos de uma criança?. A nossa equipa ousou sonhar e, o seu sonho, faz hoje parte da rede de sonhos, empreendedores, de outros homens e mulheres.
De Portugal, continuamos a aguardar, excepção feita às entidades estatais e sobre as quais recaem responsabilidades sociais e políticas, das quais temos recebido os apoios solicitados.
Das entidades difusoras de ensino (instituições e/ou grupos docentes), pertenças de grupos, que vivem fechados em universos de crenças e credos, por um lado, discípulos e/ou devotos de determinada (s) doutrina (s), a cujas consciências, impõem-se princípios, tais como: utilitarismo, segurança, conforto e status, por outro lado, ? o silêncio. Excepção feita à equipa de arqueólogos de Castanheiro do Vento (Prof. Vitor Jorge Oliveira e Dra. Ana Vale), que desde a primeira hora, se disponibilizou e tem reiterado a sua colaboração com o Projecto Archeological Tours ? ArqueoTuris.
Das entidades particulares (fornecedores, prestadores de serviços, etc.) ? idem, quanto ao silêncio.
É, no entanto, do exterior, do mesmo lugar que segundo reza a nossa história ?não vêm bons ventos, nem bons casamentos? que nos surge a primeira aposta séria (além da nossa é claro) no nosso projecto. Ou seja, desde ontem (23/2), somos parte integrante do Proyecto Guia de Turismo Arqueologico da Fundació Bosch Gimpera - Universitat de Barcelona.
Portugal tende a não ter emenda. Protagonistas de uma história prodigiosa em certos aspectos, teima-mos, contudo, em provar que um tal general romano tinha razão. Se tivermos em linha de conta, as notícias do que «agrada» ou «alarma», «estarrece» ou «entusiasma», mas sempre à espera que os outros façam por nós, temos de chegar à conclusão de que somos, de facto, um povo estranho. Muito estranho mesmo...
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