No filme fala-se sobre a crise de percepção que ocorre no mundo atualmente, questionando-se se tudo o que funciona é bom para o sistema. O mundo tem tido uma ideia de mudar os problemas de lugar, em vez de realmente solucioná-los observando causas, consequências,e tudo o que se relaciona a eles.
Fala-se no filme também a respeito de Bacon, e sua máxima ?Saber é poder?, que foi interpretada de maneira equívoca, segundo alega a personagem do filme, como poder de dominação, de controle sobre os outros. Apresenta-se o pensamento ecológico em oposição ao pensamento cartesiano, para garantir uma compreensão mais firme da realidade.
Discute-se no filme também a física atômica, na ideia de que a natureza da matéria consiste nas propabilidades de conexões, nas relações. Concluindo que todos somos parte de relações.
O caso da bomba atômica de Hiroshima também é apresentado no filme, falando-se que cientistas não fazem mais ciência pura, mas fazem a ciência que aqueles que os pagam escolhem, sem pensarem nas consequências de suas descobertas.
Retoma-se então a teroria dos sistemas vivos que propõe que no estudo deve-se olhar os sistemas vivos como um todo, observar a interdependência, e falam então que a essência da vida é a auto-organização.
Analisam então a afirmação de que o sistema vivo se auto-mantém, ou seja, embora dependa do ambiente, não é determinado por ele; se auto-renova, ou seja, há uma mudança estrutural contínua mas também uma estabilidade nos padrões de organização do sistema; e se auto-transcende, ou seja, tem tendência a se transcender, se estender, e criar novas formas, sendo a dinâmica evolutiva básica a criatividade.
Na conclusão do filme cita-se um poema de Pablo Neruda, e falam da necessidade de se pensar nas próximas gerações, criando uma sociedade sustentável. Terminam a conversa falando sobre o fato de que sentir o universo é um trabalho interior, a vida sente a si mesma.
Mayara P. Michéias- 1º ano direito diurno- UNESP