Sociologia
A Dúvida dos Substantivos
Despertador. Olho o maldito relógio, eram apenas 6:00. Levantei-me e fui pra cozinha comer algo. Minha Barriga estava me matando. Achei uma pera estraga ao fundo da geladeira, peguei ela e fui comendo pela casa enquanto colocava uma musica pra me distrair. Gostava de ouvir de manhã algo lento mas a empregada havia escondido meus malditos CDs. Amanhã quando ela vier ela vai levar uma puta bronca.
Fui me vestir para o horrendo trabalho. Nada me desanimava mais nessa ardilosa vida do que ir a essa maldita obrigação, ver aquelas mesmas pessoas e fingir minha felicidade diante delas.
Coloquei a porcaria da primeira coisa que me apareceu, escovei os dentes e saí. Daria qualquer coisa para não ter essa maldita rotina.
Trabalhei... conversei... fingi minha felicidade...voltei para casa.
Liguei a televisão, mas nada que estava passando me agradava. Jantei qualquer merda e fui dormir.
Estava passeando no parque, Matilda estava ao meu lado. Não me lembrava mais suas feições, apenas seu cheiro de carinho.estava meio nublado. Sua voz entrava na minha cabeça e não fazia o menor sentido. Não, não queria mais ouvi-la. Sentamos no banco em frente ao café que eu sempre frequentava. Sua voz permanecia entrando irrevogavelmente na minha cabeça. Voz irritante. E se ela não existisse? Não precisaria mais ouvi-la. Cansei-me dela, levantei e simplesmente fui embora apara casa, dormir um pouco, relaxar.
Coloquei minha cabeça no travesseiro, relaxei meus pensamentos e deixei o sono me levar.
Despertador. Olho o maldito mostrador de horas, era alguma hora de manhã, Sabia que era de manhã porque estava claro. Fui comer algo, peguei uma fruta verde de um compartimento gelado e fui comendo ela enquanto ia colocar um som cantando para escutar e me distrair. A maldita empregada havia limpado o lugar onde eu vivia e sumido com os objetos que guardam o som.
Vesti-me para o trabalho eu fui. Trabalhei. Voltei para meu lar, dormir.
Estava passeando com uma pessoa em algum lugar público com arvores. A conversa não me causava nenhuma sensação. Sentamo-nos em um lugar, pelo menos eu tenho a certeza que me sentei. o Céu estava escuro, mas claro também.
Acordei? Eram? Levantei-me e fui comer? Estava matando? Achei, peguei e fui comendo enquanto colocava? Gostava mas havia escondido? Levar? Fui? Desanimava do que ir, ver e fingir?
Dormi? Acordei e passeei? Lembrar, ouvir? Odiei? Dormir?
Existir! Duvidar!
Felicidade
Túlio Boso" Fernades dos Santos
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