Marx e Engels caminhavam completamente na oposição do socialismo utópico, os quais focavam suas pesquisas no conhecimento do capitalismo em si ao invés de partirem para as idéias superficiais, utópicas. Acreditando que o capitalismo um dia seria extinto por sua própria evolução. Compreendia também que a classe trabalhadora, mais do que nunca, tinha a capacidade e papel fundamental de serem revolucionários e aniquilar a ordem capitalista e burguesa.
Foram implantadas as máquinas nos processos de produção, o que causou a fabricação em excesso. As crises do capitalismo é a crise da abundância, da grande quantidade de mercadorias. Tanto nobre quanto cleros são livres, porém, dependentes do mercado. Vivemos em uma contradição constante, uma constante dialética: trabalhamos em busca da moeda, muitas vezes sem prazer. As expressões materiais dessa crueldade do mercado, afeta e reconfigura a nossa linguagem, cultura e não só nossas obrigações cotidianas como trabalhar. O mercado reconfigura nossas vidas.
Esta luta cruel entre capital e trabalho foi suavizada com o Ford ismo, partindo para a alienação da classe operária. No capitalismo, a forma de comunicar e vender se tornou mais importante do que o produto em si, esta passou a ser a nova essência.
Resumindo, os princípios básicos em que se baseia o socialismo marxista podem ser sintetizados: na teoria da mais valia; do materialismo histórico; da luta de classes e do materialismo dialético.
Marlu Barcaroli - 1º SS diurno