Sociologia
Análise: Discurso do Método, René Descartes.
Se penso, logo existo!
A Razão ou Bom senso, é fonte de todo o conhecimento seguro e verdadeiro, faculdade universalmente partilhada, é aquilo que define o homem como homem, o que o distingue dos outros animais.René Descartes afirmava que o bom senso, enquanto capacidade de discernir o verdadeiro do falso, está bem distribuído entre as pessoas, a qual, o que nos difere uns dos outros é a maneira como dirigimos nossos pensamentos por caminhos diferentes, e consequentemente criando vaiadas opiniões.
O fato de por toda parte haverem opiniões e julgamentos divergentes sobre a realidade, não resulta de uma desigual capacidade de análise e julgamento; as divergências são, antes, fruto do mau uso que se faz dessa capacidade. Afinal de que adianta ter um Espírito bom se não souber usufrui-lo bem ou para o bem? Então, se ainda existem dificuldades para se encontrar verdades claras e distintas aos olhos de todos, é porque ainda não se usa adequadamente a razão.
Vale ressaltar a moral escolhida pelo autor em que preferiu se inclinar a desconfiança do que a suposição. Duvidando de tudo, não como uma afronta, mas aceitando aquilo que lhe é evidente. A verdade praticada e não apenas falada. Descartes adotou a pratica de ser o mais firme e decidido possível em suas escolhas, não tendendo para outros lados e sim permanecendo o máximo em sua razão buscando progredir no conhecimento da verdade. Reconheceu que possuía o poder absoluto e procurou aprender com as diversas culturas, hábitos de diversos povos do que continuar crendo naquilo que lhe era somente ensinado.
Em geral algumas das proposições de Descartes seriam de grande valia uma vez aplicadas a sociedade e vividas atualmente, onde o ser humano dotado de razão deixaria o comodismo e partisse em busca de aperfeiçoamento, não necessariamente por intermédio de viagens, porém pelo próprio método proposto pelo autor. Sendo assim, quantos juízos precipitados deixariam de acontecer, quantos problemas até mesmo sociais deixariam de acontecer se concedêssemos o benefício da dúvida a tudo aquilo que nos é apresentado, daquilo que nos é ensinado e que ouvimos dizer? Quanto mais eficientes seriamos se buscássemos ao nosso eu, modificar nossos desejos e não nos declararmos com absoluto poder? Quanto melhores seríamos se realmente dominássemos o poder de nossos pensamentos? Quanto mais simples não nos pareceriam os processos se observássemos a passagem do simples para o complexo? E, por fim, quantas intrigas e confusões poderiam ser evitadas se adotássemos o hábito de sempre revisar nossas escolhas, juízos e conclusões? ... Se penso, logo existo...!
Larissa Bedo 1º S.S-Noturno
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