Marx e Engels acreditavam que a atual situação da sociedade deveria chegar ao fim, onde o fruto do trabalho do operário era algo distante uma vez que não lhe pertenciam, porém era o dono do capital que se apropriava do resultado deste exaustivo trabalho. Eles provam que o processo histórico obedece a um movimento dialético sobre coisas materiais e com este estudo da História dizem que para ser materialismo dialético é preciso empreender a uma análise do mesmo rigor científico que qualquer outra ciência. É nesta teoria baseando no real que Engels faz uma enorme crítica a metafísica na qual só leva a utopia (algo imaginário). Entre estes socialistas utópicos estão:
SAINT ? SIMON: Para ele existia uma contradição básica na sociedade, duas classes distintas em contradições, os trabalhadores e os ocioso (TRABALHADOR PARA SAINT = Burguesia e proletariado) e os Ociosos ( clero, nobreza ) para ele os ociosos são os sem função alguma na sociedade então para SIMON o governo devia ser dirigido pelos cientistas e industriais, pois aqueles que conseguem organizar sua própria indústria conseguiriam organizar de uma melhor forma a sociedade. Pois eram os cérebros e coração, e eliminando o clero e a nobreza está sociedade seria igualitária.
ROBERT OWEN: Tinha como proposta uma superação do capitalismo na qual a burguesia dividisse com todos as suas riquezas. A angústia de Owen é que toda melhoria no trabalho não era para diminuir o trabalho dos operários mais sim para que eles trabalhassem mais. A proposta de Owen de grandes cooperativas vai esbarrar em algo que faltou combinar com resto do mundo. Para Engels faltava combinar com resto do mundo que esse amparo ao trabalhador, de educar o trabalhador teria que passar por uma dinâmica universal. E Owen era dono de uma empresa na qual tentou colocar em prática suas idéias e produzia coisas para sociedade, assim chegando a falência. Para Engels essas cooperativas não ocorreriam no mundo real com a redistribuição de lucros para todos
FOURIER: Foi um dos pensadores socialista no inicio do século XIX que conseguiu maior grau de influência, até porque sua proposta não dependia do mundo exterior. Ele dizia que o capitalismo apesar de ser tão exuberante não conseguiu banalizar a miséria absoluta, a idéia de que a miséria é um subproduto da produção, para ele é o que era mais cruel dizendo que a barbárie é parte inerente do capitalismo.
Ele via o próprio trabalho no capitalismo como algo cruel, primeiro porque alienava o homem dos saberes. A proposta dele era transformar e emancipar o homem e libertá-lo do sofrimento do trabalho capitalista. A idéia dele é de uma comunidade que fosse auto-suficiente de acordo com suas escolhas sem alguém que a domine mas que todos dominem e sejam participantes.