DELÍRIOS
Sociologia

DELÍRIOS


Em tons de azul intenso vestia-se o céu... Era alta madrugada. Reinava um silêncio sepulcral... Um grasnido involuntário traiu o momento. Acordou assustado; esfregou o rosto, abriu os olhos e por um longo tempo mirou o infinito envolto em escuridão... Pensou em clamar, mas não sabia ao certo se contra ou a favor. Um poderoso estampido ribombou ao largo. Deu o grito mais alto e longo que suas cordas vocais lhe permitiram... Se estivesse em pé correria o mais longe possível... Suas convicções derretiam sem detença... Fechou os olhos, imaginou um espelho diante da face, talvez fosse um sonho... Sob o prateado do espelho havia um misterioso sorriso, era o seu próprio rosto... Aos poucos o riso verteu-se em uma estrondosa gargalhada... Abriu os olhos que mal acabara de fechar... Pensou melancólico: nada mais faz sentido, nunca fez! Começou a chover. Deitou-se de bruço, voltou a dormir... Uma espécie de névoa o envolvia.
Cacau 2009/2011



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