Descartes parte da certeza inicial do sujeito pensante, nela descobre Deus como ideia inata, logo conclui-se a impossibilidade do erro absoluto. Temos assim o saber fundado agora na subjetividade humana e não mais no ser. Ele duvidou inicialmente de suas sensações como forma de conhecer o mundo, pois as sensações enganam sempre.
Em toda dúvida está presente a certeza do sujeito que duvida. Eis a primeira certeza: duvido, logo existo. Duvidar é um modo de pensar, então: "Penso, logo existo.", que significa: penso, logo tenho consciência de mim mesmo. Penso, posso me opor ou posso escolher; logo existo.
Descartes assegura-nos a certeza da dúvida: a dúvida é um pensamento e, no instante em que a penso, não posso duvidar de que a penso.
O filósofo nos faz refletir sobre algo: até aonde nos deixaremos levar pelas verdades alheias? Quando buscaremos nossa própria verdade? Se duvidamos, é porque temos certeza de que aquilo não é certo. Resta a nós questionar o mundo, refletir sobre o que realmente julgamos verdade, ter sempre em mente que nada é absoluto e acima de tudo; duvidar para que possamos de fato existir.
Taowanah Lorena Vizoto - 1° Serviço Social - diurno