Entrevista a jornalista Rachel Sheherazade
Sociologia

Entrevista a jornalista Rachel Sheherazade



Fonte da imagem: www.globofa.xpg.com.br

Rachel Sheherazade é hoje uma das jornalistas mais conhecida do país. Suas avaliações críticas de assuntos polêmicos, realizado na TV, a fez conhecida nas redes sociais e a tornou uma apresentadora jornalística com o adjetivo de "diferenciada", o que a rendeu uma vaga no jornal SBT BRASIL. 
A frieza na transmissão das notícias, que outrora predominava na prática jornalística, parece ser questionada após a aceitação do público  às críticas/balanço que ela tem feito frente a situações lastimáveis de nosso país.

O Café com Sociologia, traz com exclusividade uma entrevista à essa brilhante jornalista.

Café com Sociologia: Para começo de conversa, de onde é a senhora/senhorita? Esse sobrenome tem que origem? O que faz, além de trabalhar como jornalista? Casada ou solteira? Tem filhos? Do que gosta? Do que não gosta? Qual seu lazer? Ler o quê? Frase preferida ou que lhe descreve bem?

Rachel Sheherazade: Sou natural de João Pessoa, capital da Paraíba. Meu segundo nome, Sheherazade, tem origem árabe.
Além de trabalhar como jornalista, sou casada e mãe de dois filhos.
Leio de tudo um pouco, notícias, livros sobre maternidade, política, história...
Meus hobbies são artesanato, cinema, literatura...
Uma das minhas frases preferidas: ?Todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus?.

Café com Sociologia: Conta-nos um pouco de sua formação acadêmica.

Rachel Sheherazade: Sou formada em comunicação social, habilitação em jornalismo pela Universidade Federal da Paraíba.

Café com Sociologia: Por que tornou-se jornalista e como chegou ao noticiário de veiculação nacional?

Rachel Sheherazade: Tornei-me jornalista por causa da minha afinidade e gosto pela escrita. Na Paraíba, trabalhava há 11 anos como jornalista. Fui repórter de rua, assessora de imprensa, âncora, entrevistadora e comentarista. Em março de 2011, depois de emitir uma opinião sobre o carnaval que invadiu as redes sociais, fui convidada pelo SBT para integrar o time de jornalistas da casa e aceitei. Há um ano, comando, ao lado de Joseval Peixoto, o SBT BRASIL.

Café com Sociologia: Suas críticas são formuladas com cuidado antes de ir ao ar ou são espontâneas, conforme julga ser moral ou imoral, ético ou antiético?

Rachel Sheherazade: Minhas opiniões são de minha autoria, tenho liberdade para emitir comentários sobre quaisquer assuntos no SBT BRASIL. Opino de acordo com meus sentimentos e meus valores morais e éticos

Café com Sociologia: Como vê a situação da educação brasileira?

Rachel Sheherazade: Uma lástima. Um descaso total.
Café com Sociologia: Está otimista ou pessimista com as próximas eleições municipais?
Rachel Sheherazade: Sou uma pessoa otimista e creio que, através dos muitos erros e poucos acertos, estamos aprendendo a lidar com a democracia, a cobrar mais, a votar melhor.

Café com Sociologia: Qual é o ponto mais crítico do Brasil?

Rachel Sheherazade: A corrupção. É ela que corrói a merenda dos alunos, o salário dos professores, os leitos dos hospitais... é o câncer deste país.

Café com Sociologia: Acredita no papel da TV aberta na contribuição da ampliação da cidadania e na luta contra a corrupção política?

Rachel Sheherazade: Acredito que, como jornalistas, temos um papel fundamental na conquista da cidadania. Cabe a nós denunciar, esclarecer, informar, instigar o pensamento, a crítica, as mudanças.

Café com Sociologia: Qual a matéria jornalista que mais lhe deixou indignada?

Rachel Sheherazade: Não é possível citar uma única indignação. São muitas. São várias. Fico indignada com a violência urbana, a pedofilia, o desrespeito às leis, a corrupção...

Café com Sociologia: Acredita que o jornalista deve ser imparcial ou deve emitir juízo de valor? Por quê?

Rachel Sheherazade: O jornalista deve ser imparcial na apuração da notícia. Na exposição dos fatos. Mas, isenção não quer dizer omissão. Temos opinião e se temos, também, a oportunidade, o privilégio de emitir nossos pareceres, por que não fazê-lo? Como o âncora não participa do processo de apuração dos fatos, ele tem condições de comentar a notícia, sem, no entanto, ferir o princípio da imparcialidade jornalística. Afinal, se somos formadores de opinião, temos obrigação de opinar.


Entrevista concedida a Cristiano Bodart, em  Abril de 2012



loading...

- Pachecos
[United Kingdom. July 1966. Art Rickerby. Life] Imprensa não torce Paulo Vinicius Coelho Técnico e atletas acreditam que uma das missões dos jornalistas é ajudar a seleção. Estão enganados JORNALISTA NENHUM vai à Copa do Mundo para cobrir seu...

- Mulher Dançarina Pode, Intelectual Não!
Por Roniel Sampaio Silva Temos acompanhado as declarações da jornalista Rachel Sheherazade a respeito do projeto My pussy é poder ? A representação feminina através do funk no Rio de Janeiro: Identidade, feminismo e indústria cultural (produzido...

- Entrevista Joel Formiga*: Corrupção E Democracia
O Café com Sociologia, com exclusividade, entrevistou o mestre em Ciência Político/USP, Joel Formiga.    Café com Sociologia: Professor Joel Formiga, inicialmente, o senhor pode falar um pouco da sua trajetória acadêmica e política e como se...

- Loteamento Do Brasil
...

- Sobre Um Dia Comum.
Seis da manhã, resolvo entrar em uma padaria conhecida da cidade, sento-me em uma cadeira inicialmente confortável enquanto espero meu café que pedi a uma garçonete não muito humorada, pois bem, poucos ali estariam bem humorados numa quarta...



Sociologia








.