No século XIX houve muitas revoluções, manifestações e conflitos, portanto a sociedade necessitou de uma nova ciência. Uma ciência que fosse capaz de entender o porquê da insatisfação social. E foi Auguste Comte um dos primeiros pensadores sociológicos que tentou entender esse momento que estava transbordando a questão social. Ele propõe algo novo, algo inovador para influenciar a sociedade fora da metodologia religiosa. Faz isso sobre as inspirações de Bacon e de Descartes, indo do simples para o mais complexo, somando as análises dos fragmentos para anexar no todo.
Comte construiu uma teoria que é a própria evolução da humanidade, feita por etapas, primeiro o teológico, segundo metafísico e por último o positivismo que é a etapa mais complexa para a construção do conhecimento.
As etapas do metafísico e teológico não eram desnecessárias, eram faces de aprendizagem para se chegar no positivismo. O positivismo além de ser essa ciência emergente também transformava outras ciências, tinha uma função de reorganizar a sociedade, colocar a mesma em uma perspectiva mecânica. Queria transformar essa turbulenta sociedade em restabelecimento da ordem. Domesticando, curando e colando tudo em seu devido lugar.
A intenção de Auguste era a correção da sociedade na hierarquia intelectual. Sua proposta era unificação dos saberes, para não existir diferenciação entre dominados e dominantes. Se todos adotassem essa perspectiva do cumprimento de seus papeis não haveria lugar para os confrontos e revoltas.
Contudo esse grande sociólogo ensinou as pessoas com o curso da filosofia positiva uma nova análise da sociedade, uma nova ciência que sai do mundo abstrato das minhas idéias para uma concreta e real, chamado de positivismo.
Adrielly Bevilaqua Stefani- 1º ano de Serviço Social- Diurno