Sociologia
Sociedade do Consumo
Desde a Revolução Francesa a luta pela Liberdade, Igualdade e Fraternidade acontece e perpetua até os dias atuais. Mesmo com o fim do antigo regime e o "nascimento" do novo com a Burguesia como classe dominante e os trabalhadores, "todo o resto" como classe dominada, a luta por estes ideias não foi alcançada para bem de todos e sim apenas para uma única classe, a burguesa. Ou seja, a Liberdade, a Igualdade e a Fraternidade ficaram restritas aos burgueses.
Desde então houve uma grande mudança na sociedade, onde não importava mais o seu nome, o seu status e sim os seus bens, o capital, o que você tem de material. Surge então as empresas que necessitam de "todo o resto", que são os trabalhadores que trabalham para um burguês e este burguês lucra em cima de toda mão de obra pagando-lhe um salário muito inferior ao que é produzido. Não importando a qualidade do trabalho ou se é feito por prazer, importa a quantidade e a necessidade do trabalhador, pois o mesmo necessita do capital para seu sustento.
Além da exploração do trabalho nas grandes empresas, vivemos hoje em uma Sociedade do Consumo, que é a ideia do valor do materialismo, o valor do consumo massivo de bens e serviços, a economia do mercado "o que importa é o que você tem e não o que você é". E vivemos nessa sociedade não por escolha, e sim porque somos dominados, somos a classe dominada pela burguesia. Sofremos influência da classe dominante desde nosso nascimento através dos desenhos, comerciais, a mídia em geral. Vivenciamos o "slogan" da vida, onde você só vive se você consome, você só pode se você tem.
Neste ciclo percebe-se que a Liberdade, a Igualdade e a Fraternidade que foi a luta na Revolução Francesa realmente não alcançou a todos, pois apenas a minoria é burguesa, e "todo o resto" vive uma liberdade falsa. E uma igualdade é necessária para todos, independente de sua classe. Ou seja, não somos livres, somos escravizados pelo capital e por todo materialismo. E para que realmente a luta por estes ideias seja igualitária não pode existir uma classe superior a outra, uma classe dominada e uma dominante, pois assim sempre haverá a desigualdade e o conflito.
Juliana Marton Moretti - 1° Serviço Social - Diurno
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