Tem-se o trabalhador, em uma época anterior à industrialização. Sem as máquinas, invenção da contemporaneidade, a criação de produtos depende inteiramente dele, produzir é uma coisa artesanal, livre, flexível. Toda a produção é conhecida pelo artesão que cria desde as ferramentas que utiliza até o produto final, ele é a engrenagem motriz de toda a produção, já que tudo dele deriva. Seu trabalho não é padronizado, há a variação entre os produtos, sendo que estes são todos personalizados.
Com a revolução industrial acontece uma mudança dos paradigmas. A produção deixa de ser subjetiva convertendo-se para objetiva; os artesãos, junto a outros homens, para sobreviver em meio à concorrência desleal das máquinas, largam suas ferramentas e dirigem-se às fábricas tornando-se meros operários, deixam de ser criadores e passam a ser uma pequena parte da produção; inserem-se em um trabalho mecanizado que tem apenas o lucro e a produção para abastecer o mercado como objetivo. Há a alienação do trabalhador, já que este trabalha em apenas uma pequena parte da produção e muitas vezes desconhece o produto final, todo seu talento e inventividade são postos de lado para enriquecer burgueses detentores dos meios de produção, do maquinário.
Assim o trabalho subjetivo é substituído pelo objetivo. Vale ressaltar que são duas formas de produção diferentes e não opostas, do mesmo jeito que o operário não é o oposto do artesão. Nessa mudança, portanto, nota-se que o homem deixa de vender seu trabalho, seu produto e passa a vender sua mão-de-obra, característica mais marcante do capitalismo como o conhecemos atualmente.
Arthur Costa Pontes (diurno)
Bruno Alvarenga Vieira (noturno)
Diogo de Souza Mazzucatto Esteves (noturno)
Guilherme Fernandes Porto (noturno)
Leonardo Mendes Freitas de Lima (noturno)
Matheus Morales Banjai (noturno)
Moacyr de Oliveira Melo Neto (noturno)