Os sistemas produtivos foram se aprimorando desde o advento do capitalismo. No final do século XIX, Frederick Taylor, propôs a aplicação de princípios científicos, na organização do trabalho, buscando maior racionalização do processo produtivo. Henry Ford, em 1914, foi o primeiro a aplicar em sua fábrica o modelo proposto por Taylor.
A iniciativa de Ford inaugurou uma nova fase na produção industrial, pois melhorou muito os resultados da produção.
Na fábrica de automóveis produziam apenas um modelo de carro (modelo T), com um única cor, única potencia, enfim totalmente padronizado, sem nenhuma variação.
Foi estabelecida uma jornada de trabalho de 8 horas diárias - o que para época era muito atrativo, pois em outros lugares não tinham jornada fixa - com um salário fixo de 5 dólares por dia, o suficiente para prover as necessidades do trabalhador e restar um pouco para o lazer.
Cada trabalhador realizava apenas um movimento na linha de montagem, ex: enroscar um parafuso, bater um prego, colar algo, etc. O automóvel ia ganhando forma no decorrer da linha de montagem e quando chegava ao final, estava pronto.
Este trabalhador não precisava possuir habilidades, nem pensar, bastava obedecer ordens.
Na fábrica fordista somente a gerência poderia pensar na organização da produção, sempre visando melhorar a eficiência, os trabalhadores eram apartados desse processo.
Esse tipo de organização do trabalho trouxe resultados surpreendentes para produção, mas, por outro lado alienou os trabalhadores. (alienação = sem consciência da própria realidade)
Aos poucos toda a sociedade começou a se organizar dessa forma.
Podemos resumir as características do trabalho nesse sistema:
- O trabalho é fragmentado (é dividido em varias partes);
- Cada trabalhador executa apenas uma etapa ou movimento;
- O trabalho é exaustivo;
- Não é necessária muita qualificação;
- O trabalhador é tratado como uma máquina que quase não precisa pensar;
- São realizadas tarefas simples e repetitivas, com movimentos mecânicos que dispensam reflexão e criatividade.
Essa é a forma como a produção se organizou até os anos 70, mas até hoje continua predominante, contudo, tem sido substituída por formas mais flexíveis de produção e trabalho.
O Taylorismo é uma teoria criada pelo engenheiro Americano Frederick W. Taylor (1856-1915), que a desenvolveu a partir da observação dos trabalhadores nas indústrias. O engenheiro constatou que os trabalhadores deveriam ser organizados de forma hierarquizada e sistematizada; ou seja, cada trabalhador desenvolveria uma atividade específica no sistema produtivo da indústria (especialização do trabalho). No taylorismo, o trabalhador é monitorado segundo o tempo de produção. Cada indivíduo deve cumprir sua tarefa no menor tempo possível, sendo premiados aqueles que se sobressaem. Isso provoca a exploração do proletário que tem que se ?desdobrar? para cumprir o tempo cronometrado.
Dando prosseguimento à teoria de Taylor, Henry Ford (1863-1947), dono de uma indústria automobilística (pioneiro), desenvolveu seu procedimento industrial baseado na linha de montagem para gerar uma grande produção que deveria ser consumida em massa. Os países desenvolvidos aderiram totalmente, ou parcialmente, a esse método produtivo industrial, que foi extremamente importante para a consolidação da supremacia norte-americana no século XX.Os países subdesenvolvidos não se adequaram ao fordismo no sistema produtivo, pois a sua população não teve acesso ao consumo dos produtos gerados pela indústria de produção em massa.
A essência do fordismo é baseada na produção em massa, mas para isso é preciso que haja consumo em massa. Outra ideologia particular é quanto aos trabalhadores que deveriam ganhar bem para consumir mais.
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